sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Continuação...

Alice e Cauã sairam de casa  e entraram no carro. Ela começou a dirigir e até pegarem uma estradinha de chão, o silencio pairava no carro. Até que Cauã perguntou:
  - Pra onde estamos indo?
  - Relaxa, não vou matar você! 
  - Vai saber... Nunca mais tomo qualquer coisa com você naquela lanchonete! 
  - Já disse, relaxa! Você é muito esquentadinho...
 Após alguns minutos, Alice parou o carro. Eles desceram e ele pôde observar que era um restaurante simples, mas bem aconchegante. Ao entrarem,ele reparou que era bem organizado e aos fundos tinha uma lareira que aquecia todo o interior do restaurante. Ele só achava estranho o fato do restaurante ser um pouco afastado da cidade. A parede que ficava no fundo do lugar era de vidro e ele viu, através dela,que havia um grande lago do lado de fora. Era bastante iluminado.
  Um homem veio ate eles, deu um beijo no rosto de Alice e cumprimentou Cauã com um aperto de mão.
  - Boa noite!
  - Cauã, esse é o Henrique, dono do restaurante e pai da Laura. Henrique, esse aqui é Cauã,irmão da Beatriz e colega meu.
  - Muito prazer! - disse Cauã;
  - Muito prazer, Cauã. Seja bem-vindo ao meu restaurante.
  - Obrigado!
 - Ja sabem onde vão se sentar?
  - Quero uma aos fundos, pra ver a vista melhor... - disse Alice.
  - Temos aquela ali perto da lareira. - disse Henrique, apontando para a mesa.
  - Aquela esta ótima! Tudo bem pra você, Cauã?
  - Claro...
  - Vamos por aqui.. - disse Henrique, conduzindo-os ate a mesa.
 Eles se sentaram e Henrique os entregou os cardápios.
  - Podem ficar a vontade! Qualquer coisa é só me chamarem. Com licença.
  - Obrigado! - responderam os dois.
  Ele se retirou enquanto eles analisavam o cardápio.
  - Aqui deve ser lindo durante o dia. - Disse Cauã,olhando pela parede de vidro.
  - Nossa, você não tem ideia. Aqui é fantastico! 
  - Imagino que sim.
  - Esta vendo aquela pequena casa do outro lado do lago? - disse ela, apontando pelo vidro.
  - Sim, o que tem ela?
  - Desde criança,eu era apaixonada por ela. Sempre que minha mãe me trazia num rancho aqui perto,eu ficava parada olhando pra ela e fantasiando histórias que eu gostaria de viver ali. Até que ela se transformou na minha fabrica de sonhos. Quando eu entrei para o meu primeiro emprego,comecei a juntar todo o dinheiro que eu pude e aí, no começo desse ano, a comprei pra mim.
  - Que legal! Ela deve ser muito especial mesmo.
  - Sim, muito. Afinal, foi minha primeira conquista. Ainda vou terminar de dar umas reformas nela.
  - Fico feliz por você! 

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