- Pra onde estamos indo?
- Relaxa, não vou matar você!
- Vai saber... Nunca mais tomo qualquer coisa com você naquela lanchonete!
- Já disse, relaxa! Você é muito esquentadinho...
Após alguns minutos, Alice parou o carro. Eles desceram e ele pôde observar que era um restaurante simples, mas bem aconchegante. Ao entrarem,ele reparou que era bem organizado e aos fundos tinha uma lareira que aquecia todo o interior do restaurante. Ele só achava estranho o fato do restaurante ser um pouco afastado da cidade. A parede que ficava no fundo do lugar era de vidro e ele viu, através dela,que havia um grande lago do lado de fora. Era bastante iluminado.
Um homem veio ate eles, deu um beijo no rosto de Alice e cumprimentou Cauã com um aperto de mão.
- Boa noite!
- Cauã, esse é o Henrique, dono do restaurante e pai da Laura. Henrique, esse aqui é Cauã,irmão da Beatriz e colega meu.
- Muito prazer! - disse Cauã;
- Muito prazer, Cauã. Seja bem-vindo ao meu restaurante.
- Obrigado!
- Ja sabem onde vão se sentar?
- Quero uma aos fundos, pra ver a vista melhor... - disse Alice.
- Temos aquela ali perto da lareira. - disse Henrique, apontando para a mesa.
- Aquela esta ótima! Tudo bem pra você, Cauã?
- Claro...
- Vamos por aqui.. - disse Henrique, conduzindo-os ate a mesa.
Eles se sentaram e Henrique os entregou os cardápios.
- Podem ficar a vontade! Qualquer coisa é só me chamarem. Com licença.
- Obrigado! - responderam os dois.
Ele se retirou enquanto eles analisavam o cardápio.
- Aqui deve ser lindo durante o dia. - Disse Cauã,olhando pela parede de vidro.
- Nossa, você não tem ideia. Aqui é fantastico!
- Imagino que sim.
- Esta vendo aquela pequena casa do outro lado do lago? - disse ela, apontando pelo vidro.
- Sim, o que tem ela?
- Desde criança,eu era apaixonada por ela. Sempre que minha mãe me trazia num rancho aqui perto,eu ficava parada olhando pra ela e fantasiando histórias que eu gostaria de viver ali. Até que ela se transformou na minha fabrica de sonhos. Quando eu entrei para o meu primeiro emprego,comecei a juntar todo o dinheiro que eu pude e aí, no começo desse ano, a comprei pra mim.
- Que legal! Ela deve ser muito especial mesmo.
- Sim, muito. Afinal, foi minha primeira conquista. Ainda vou terminar de dar umas reformas nela.
- Fico feliz por você!
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